Policial civil de Cajamar é investigado após apreensão de drogas e celulares em seu armário
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para apurar a conduta de um papiloscopista, servidor especializado em identificação por impressões digitais, após drogas e celulares terem sido localizados dentro do armário dele em uma delegacia de Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo.
De acordo com informações, a investigação começou a partir de uma denúncia que apontava que o policial se apresentava como investigador fora do ambiente de trabalho e mantinha materiais de origem desconhecida na unidade policial.
No último sábado (13), a Corregedoria cumpriu um mandado de busca e apreensão contra o servidor. Exames periciais foram solicitados e ainda estão em andamento para verificar o conteúdo apreendido.
Fontes ouvidas pela reportagem também indicaram que o papiloscopista é investigado por supostamente oferecer cobertura a assaltantes na cidade de Mairiporã, também na Grande São Paulo.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou que “a Polícia Civil reforça que não compactua com desvios de conduta. Se comprovadas as irregularidades, o agente será responsabilizado e as medidas cabíveis adotadas, conforme prevê a legislação vigente”.
A pasta, comandada por Guilherme Derrite (PL), não informou se o policial foi afastado das funções nem o motivo de ele não ter sido preso.