A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava desaparecida desde o último sábado (21) após sofrer um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, teve sua morte confirmada nesta terça-feira (24). A informação foi divulgada pela família por meio das redes sociais.

Juliana, natural de Niterói (RJ), fazia um mochilão pela Ásia quando escorregou e caiu em uma vala durante a trilha. Desde o acidente, equipes de resgate da Indonésia, com apoio da Embaixada do Brasil, trabalharam para localizá-la. Na segunda-feira (23), um drone com sensor térmico conseguiu identificar a jovem, que estava a cerca de 500 metros do ponto da queda.

As equipes conseguiram chegar até ela apenas no quarto dia de buscas, devido às condições climáticas adversas e ao terreno de difícil acesso.

Operação de resgate mobilizou dezenas de profissionais

A operação contou com a participação de 48 profissionais de diferentes grupos, incluindo a Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas), a Polícia Florestal, unidades de resgate SAR, além de equipes de apoio locais e voluntários.

O pai da jovem, Manoel Marins Filho, embarcou para a Indonésia para acompanhar o trabalho das equipes.

Família critica demora e estrutura da operação

Ao longo dos dias de busca, a família expressou insatisfação com o que classificou como lentidão e falta de estrutura das autoridades locais. Segundo relatos, o resgate foi prejudicado pelas condições climáticas, mas também por limitações logísticas da operação.

“Eles [autoridades da Indonésia] têm ciência das mudanças climáticas frequentes nesta época do ano, mas mesmo assim não agilizaram o processo de resgate”, escreveu a família em uma das atualizações nas redes sociais.

A confirmação da morte trouxe um desfecho doloroso após dias de mobilização e esperança por parte dos familiares e amigos no Brasil.